Ururau publica matéria sobre suspensão da greve dos professores da UENF


Uenf suspende paralisação, mas entra em estado de greve


Divulgação
Na próxima semana, após o Carnaval, a Câmara de Graduação definirá a data para o retorno definitivo das aulas

Com 116 votos a favor, está suspensa a paralisação os docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) Darcy Ribeiro, em Campos, que durou cerca de seis meses. Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (07/02), os profissionais decidiram pela suspensão e entraram em estado de greve. Foram dois votos contra e uma abstenção. Na próxima semana, após o Carnaval, a Câmara de Graduação definirá a data para o retorno definitivo das aulas, o que deve acontecer no início do mês que vem.

Segundo o professor associado da Uenf, Marcos Pedlowski, o Comando de Greve apresentou uma proposta de suspensão de greve, retorno para o estado de greve, caso o governo do Estado volte a atrasar os salários dos servidores, a retomada da paralisação.

“Ficamos de enviar uma correspondência à reitoria, quanto a uma grave preocupação no que tange a segurança no campus para os professores e alunos que atuam na parte da noite. E além do mais, a Uenf está em estado de calamidade institucional [desde metade do ano passado] e isso deveria ter demandado alguma mudança de rotina dentro do campus que até hoje não aconteceu”, comentou Pedlowski informando que a Associação de Docente da Uenf (Aduenf) irá retomar uma série de atividades de mobilização da categoria.

RETORNO DAS AULAS


De acordo com o reitor da Uenf, Luis Passoni, ainda não há data certa para o início das atividades, já que a instituição está em processo de realização de matrículas. Após o Carnaval, a reitoria receberá o calendário e, provavelmente, no início de março, a Uenf terá condições de voltar às aulas.

“Amanhã de manhã (quinta-feira) tem uma reunião na Câmara de Graduação que elabora o calendário. Logo após o Carnaval haverá uma sessão extraordinária no Colegiado Acadêmico para que então tenhamos condições de retornar as atividades”, ressaltou o reitor.

No próximo dia 19, terá uma assembleia do pessoal técnico-administrativo que irá decidir pela suspensão ou não da greve da categoria. “Estamos na expectativa que o pessoal técnico também encerre a greve da categoria, que também é muito importante para o funcionamento da universidade”.

Quanto ao duodécimo, Passoni informou que até o momento a universidade ainda não recebeu o montante relativo a janeiro. Ele salientou que esse dinheiro é essencial para garantir o funcionamento da instituição.

“A gente precisa do pagamento desse duodécimo para que tenhamos plena condição de funcionar”, ressaltou. Em dezembro do ano passado foi aprovada uma emenda da Constituição do Estado, que garante o repasse mensal (ao longo dos 12 meses) em duodécimos às universidades estaduais.


Reportagem: Redação
Fonte Ururau

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