Professores e alunos da Uespi entram em greve por melhorias




Professores e alunos da Uespi (Universidade Estadual do Piauí) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado após assembleia realizada nesta segunda-feira. A paralisação, porém, começa apenas na quinta-feira, já que é preciso respeitar prazo legal de 72 horas do aviso ao governo do Estado.

A greve vai atingir cerca de 18 mil estudantes dos 52 polos da Uespi. A principal reivindicação dos docentes é a melhoria nas condições de trabalho.

"A estrutura da Uespi está piorando a cada dia. Tivemos cursos denegados porque não temos condições estruturais suficientes e por não possuirmos professores qualificados", afirma a presidente da ADCESP (Associação dos Docentes da Uespi), Graça Ciríaco.

Outro ponto exigido pelos grevistas é a abertura de concurso para contratação de 700 professores efetivos. O reajuste salarial é outra reivindicação. De acordo com Ciríaco, os docentes não recebem aumento há dois anos.

Com a greve por tempo indeterminado, o ano letivo para os estudantes da Uespi fica prejudicado. Segundo Ciríaco, as aulas que deveriam ter começado em fevereiro tiveram início apenas em 21 de março porque 'não tinha nem apagador na universidade'.
Conforme a representante dos professores da Uespi, até agora o governo do Estado não se manifestou.

A reportagem não conseguiu contato com o reitor da instituição, Carlos Alberto Pereira.

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