Greve de servidores provoca transtornos em serviços de educação e saúde de Porto Alegre

Lucas Azevedo
Espcial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre



Boa parte dos serviços de Saúde e Educação municipais de Porto Alegre está paralisada desde a manhã desta segunda-feira (23), devido à greve dos municipários. Transporte e limpeza urbana não foram afetados.
Às 15h30, grevistas e o secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto, entraram uma reunião para decidir o futuro da greve.
De acordo com a prefeitura, em 43 das 55 instituições de ensino municipais - com exceção da educação infantil, cujos números ainda não haviam sido fechados – os funcionários aderiram à paralisação, ainda que parcialmente. Porto Alegre conta com 96 instituições de ensino infantil, médio e fundamental.
A população tem encontrado atendimento nas unidades de saúde, mas algumas estão funcionando com restrições. No Hospital de Pronto Socorro, o principal da Região Metropolitana, 20 servidores paralisaram. Apenas casos de urgência são atendidos.
O mesmo ocorre com pelo menos dois outros importantes pronto-atendimentos (na Vila Cruzeiro e na Lomba do Pinheiro) e alguns postos de saúde.
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) avalia que a adesão chega a 60% dos quadros municipais em todas as secretarias e departamentos.
A paralisação foi decidida em assembleia na última quinta-feira (19). O sindicato pede aumento salarial de 18%, a prefeitura oferece 6,5%, repondo a inflação dos últimos 12 meses. Nesta terça-feira, os servidores voltam a se reunir para discutir se continuam a greve.
A prefeitura informou que os grevistas terão os pontos cortados e que as aulas serão retomadas na quarta-feira.

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